terça-feira, 7 de junho de 2016

Resumo do capítulo Internet e Transparência do livro '' Ciberpolítica Conceitos e Experiencias''

Esse capítulo descreve a ideia da criação do O  Portal da Transparência, que tem como objetivo aproximar e esclarecer os cidadãos sobre os atos do governo, de modo que o povo tenha voz ativa e participação politica. Ter como acompanhar o desempenho dos representantes fazendo com que os mesmos prestem contas aos representados. A transparência permite o controle público para os bens públicos fazendo com que os cidadãos julguem o que for apenas do interesse coletivo.

Essa iniciativa realizada pela Controladoria Geral da União, permite ao cidadão verificar receitas e despesas do Governo Federal com pessoas físicas e jurídicas, além de dar acesso ao link com formulário para denúncias de malversação de recursos públicos. Tornando a corrupção ciberpolítica e a cooptação de agentes do Estado algo mais arriscado, fazendo com que no futuro a esfera civil pressione o Estado a criar maneiras de ouvir os cidadãos. Estão disponíveis consultas relativas a servidores públicos, gastos com diárias, ocupação de apartamentos funcionais, empresas que prestam serviços ao Governo, dentre outros dados.

De acordo com o autor, favorecer uma cultura da transparência passa, então, pela adoção de mecanismos de comunicação que, sintonizados com políticas de Estado (e não somente de governo), impliquem constrangimentos legais a servidores, afastando a possibilidade de que as informações oferecidas sejam apenas aquelas cuidadosamente calculadas de acordo com interesses políticos. Tendo isso em vista,  o argumento de Meijer (2009), quando este afirma que a questão central no debate sobre transparência se refere à quantidade de dados disponíveis e a diminuição na confiança que os cidadãos têm nos políticos e nas instituições por passarem a ter maior conhecimento por exemplo, de como o dinheiro público é aplicado. Isso indica, portanto, que nem sempre mais comunicação significa diminuição da desconfiança – da mesma forma que mais oportunidades de debater em fóruns on-line não implicam que haverá maior compreensão entre os litigantes. 

Comparando o Think Olga com a GGN em relacao ao estupro da jovem de 16 anos.

Think Olga é um site idealizado pela jornalista Juliana de Farias com o intuito de relatar os direitos das mulheres com a missão de retratar a voz feminina. Em meio a noticias que circulam nas grandes mídias, percebemos que muitas vezes as mulheres não tem voz ativa e são generalizadas pelo o ocorrido.

O dever dos veículos de comunicação é informar, sem opinar os acontecimentos para que não ocorra uma manipulação cultural ao chegar aos telespectadores, em momento nenhum esconder os fatos. No caso da Jovem de 16 anos que foi dopada e estuprada por mais de 30 homens, muitas informações distorce o que pode de acontecido realmente.
Em versões diversas, retratam que a jovem pode ter concedido o abuso, mesmo que os vídeos divulgados nas redes sócias comprovem ao contrário, indagam que a mesma já esta acostumada a frequentar comunidades e ter relações sexuais com vários homens eu suária de drogas.

Em um texto de Luis Nassif para o site GGN destaca que a mídia teme desmentir o fato,que a jovem não foi estuprada e a imprensa se tornou refém das primeiras versões publicadas. Para que os fatos que não ocorreu estupro e sim sexo concedido garimpam pequenas peças de informações, que acabam se perdendo entre um noticiário e outro para não perderem as manchetes principais.

Segundo o site Olga muitas mulheres tem vergonha de denunciarem seus parceiros ouse quando acontece algo inesperado. Culpar a mulher se torna sempre mais fácil, pois ela usa uma roupa mais curta e justa, frequentar baile funk, o batom que chama atenção esta pedindo para ser estuprada. No Rio de Janeiro, um estado que, entre janeiro e abril de 2016, registrou 13 estupros por dia, somente 6% dos acusados de estupro foram a julgamento em 2015, segundo dados obtidos pela revista Época. Em São Paulo, o número sobre para 10,9% – ainda baixíssimo e desanimador para quem viveu essa dor e deseja buscar justiça. (Dados retirados do site Think Olga)

Comparando informações sobre abusos cometidos contra mulheres no Think Olga e o texto de Luis Nassif para o GGN, percebemos que na visão de Luis a Jovem de 16 anos não foi estuprada, mesmo dopada como aparece nos vídeos ela estava naquele local porque quis e a mídia não desmente para não ficar mal com os leitores, porém segundo a lei “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.” Caso a vítima tenha entre 14 e 18 anos, a pena é mais severa – abaixo disso, qualquer conjunção carnal é considerada estupro de vulnerável, independente do consentimento da vítima.





terça-feira, 31 de maio de 2016

Cidade Maravilhosa nas lentes

O curso de turismo e Hotelaria da Unisuam, promove uma exposição junto ao Ccult (Centro Cultural da Unisuam) homenageando a cidade do Rio de Janeiro “Apaixonados pelo Rio”, onde é retratado o encantamento da cidade maravilhosa pelos olhos de cinco amantes da fotografia convidados pelo professor Bayard Boiteux coordenador do curso de turismo, que idealizou a exposição e também expôs suas obras onde pretende mostrar um Rio cheio de charme, com belezas naturais e repleto de diversidades. A exposição iniciou na abertura do Evento I Semana de Turismo e Hotelaria no dia 16 de Maio de 2016 e se estendera até o dia 16 de Junho de 2016.
Bayard Boiteux
O professor e coordenador do curso de turismo Bayard Boiteux, escritor, pesquisador e Vice-presidente executivo da Associação de Embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro. 
não se considera fotografo profissional, mas sim um amante da fotografia, Possui um acervo com 20 mil fotos referente aos 189 países que visitou, é autor do livro de fotos Vivencias Turísticas Rostos, Paisagem e Experiências culturais pela editora Mito. Suas fotos já foram expostas individuais em cinco exposições, no Rio e em outros países. 
Altayr Derossi
O professo Altayr fotografo e coordenador do curso de Jornalismo, é um dos convidados da exposição, cinco fotos com historias diferentes e contrates da cidade, uma do Complexo do Alemão, uma de Cabo Frio e três de Paraty. A foto do complexo do alemão o professor considera muito importante, pois mostra o elemento humano que no caso é uma criança, um menino soltando pipa com o fundo o teleférico “A foto do garoto no complexo do alemão retrata um pouco meu projeto social onde tento mostrar outro lado da comunidade, que conhecemos só pela violência, o meu objetivo ali, era resgatar a  esperança que há naquele local, principalmente com as crianças, tentar identificar o lado bom de uma comunidade que não é só um olhar triste.” Destaca o Mestre Altayr.
 
Alicinha Silveira
"Amante por fotografia e Produtora do Programa painel do Amanha da Rádio Roquete Pinto."
Cristina Lacerda 

   "Fotografa há mais de 20 anos, especialista em comunicação empresarial e fotos áreas. Cobriu os principais eventos da Cidade do Rio de Janeiro. Participou de exposições no Brasil e no exterior "

Evandro Teixeira
"Iniciou a carreira em 1958 na área de fotojornalismo, no Jornal Carioca Diário Noite, em 1963 começou a trabalhar para o Jornal do Brasil, onde permaneceu por 40 anos. O seu acervo de fotos no museu de Belas Artes Zurique, na Suíça, Museu da arte moderna La Tertulha, Colômbia, do Masp em Ao Paulo , do MAM e do MAR ambos no Rio de Janeiro. Um dos seus livros de Fotojornalismo esta exposto na biblioteca do Centro de Artes George Pompidou, em Paris."     

terça-feira, 17 de maio de 2016

Curso de audiovisual online e gratuito oferecido pela ANJ, Google e o Centro Knigth será ministrado por um brasileiro.



Associação Nacional de Jornais (ANJ) e do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, juntamente com o apoio do Google oferecerá o Curso Online Aberto e Massivo o MOOC (sigla em inglês), que tem o objetivo de aprimorar a produção audiovisual no jornalismo online, sendo considerado a peça principal para diversificar o mercado digital. As inscrições se iniciam no dia 6 de junho e se estenderá até 3 de julho de 2016, sendo gratuito.  Será conduzida por João Wainer,  fotógrafo, jornalista, documentarista e ex diretor da Tv Folha. Wainer  ganhou diversos prêmios em edição de telejornalismo e documentários.

Durante quatro semanas o jornalista ensinará como desenvolver uma linguagem forte e consistente na produção audiovisual, acrescentando recursos necessários ao videojornalista, equipamentos utilizados, captação de áudio, montagemfinalização de vídeos para a Internet. "Está claro que as novas gerações se informam cada vez mais através do vídeo e isso faz do desenvolvimento de uma nova linguagem de jornalismo na web algo fundamental para a sobrevivência dos veículos de texto", disse João Wainer, ao explicar que a ênfase do curso será em ajudar os profissionais de meios impressos a produzir vídeos para dispositivos digitais.

O curso incluirá vídeos, tutoriais, materiais de leitura, exercícios e fóruns de debate, estará dividido em módulos semanais e  o conteúdo poderá ser acessado a qualquer momento. Porém cada módulo semanal terá um prazo para a entrega dos exercícios e participação nos fóruns de debate. O curso é gratuito, porém se o aluno desejar receber o certificado devera pagar uma taxa administrativa de 30 dólares por meio de cartão de crédito internacional e cumprir ativamente aos testes e exercícios propostos.










terça-feira, 10 de maio de 2016

O Vem Comigo e a cultura carioca

O site Vem Comigo é composto por Eduardo Leonel ( Editor-chefe), Gil Coutinho ( Coordenador Executivo), Vanusa Pereira ( Redatora-chefe), Fernanda Braz (Identidade Visual). Além dos colaboradores Alexandre Lima, Neila Marinho, Paulo Henrique PH, Mariane Euzébio e Lívia Dias.

Gil Coutinho e Vanusa Pereira estiveram presentes na Unisuam na última quarta-feira, dia quatro de maio de dois mil e dezesseis para apresentar o site VEM COMIGO para os alunos da aula de jornalismo online dirigida pelo o professor Ovídio Motta. O objetivo do projeto é divulgar informações sobre a cultura carioca.


Ex aluno da Unisuam, Gil, iniciou suas atividades jornalísticas com doze anos editando o jornal do bairro em que morava com recortes de revistas, logo passou para rádio comunitária onde ministrava a aula de edição, trabalhou na Fio Cruz como assessor de imprensa, e lá recebeu o incentivo a para iniciar a faculdade de jornalismo. Iniciou os estudos em  2006, logo depois começou a trabalhar como repórter na CNT no programa FALA BAIXADA e teve que trancar os estudos por falta de tempo. Retornou a  três anos e se formou, agora está no projeto do site.

No entanto, Vanusa, não tinha experiência com jornalismo, trabalhou desde seus 17 anos em administração de logística. A redatora-chefe relatou " Decidi fazer a faculdade por puro idealismo , não me arrependo... o grande desafio de fazer e criar o site além de exercitar a arte jornalística, é tudo que o envolve. Começamos o site intuitivamente e agora já temos um manual com menos de um ano e site. "
Os dois comentaram que com apenas sete meses do site no ar, eles recebem mais de quarenta e-mails por dia com solicitações de cobertura de eventos, assessoria de imprensa, pratos novos de restaurantes, eventos em lonas culturais entre outros eventos que envolvem cultura. Ambos deixaram claro que precisam de mais colabores para o projeto, pois a demanda está sendo muito grande, logo precisam aumentar sua equipe.



Matéria realizada por Hellen Santos e Nathaly Pinheiro.







quarta-feira, 4 de maio de 2016

Resenha do texto " Webjornalismo - Consideracoes Gerais sobre o Jornalismo na Web "

Com o surgimento de novos meios de comunicação, novas rotinas e novas técnicas jornalísticas, o jornal  impresso, de rádio e televisão utilizam linguagens adaptadas. Com o avanço da internet diariamente, surgiu o jornalismo online, que é uma nova plataforma para a divulgação da noticia
A comodidade que o ambiente on-line disponibiliza, a facilidade de acompanhar a noticia a qualquer momento sem depender de horário de programações e/ou compra de um jornal impresso, são privilégios que o jornalismo online trouxe para os cidadãos, os mesmos, que também podem fazer notícia através de aparelhos móveis com acesso a internet.
Devido a divulgação de noticias através de fotos, vídeos, democratizando a informação, atualmente qualquer um pode se tornar criador de conteúdo.
Essa rapidez na construção e distribuição da informação fizeram com que as empresas melhorassem sua relação com seu consumidor, portanto qualquer questionamento feito pelo cliente seria respondido e publicado em poucas horas.



terça-feira, 3 de maio de 2016

Rio Faria-Timbó, será que ainda sou ?


Nascendo na Serra dos Pretos Forros bairro da Água Santa zona norte do Rio de Janeiro, o Rio Faria, era límpido, mas o presente esta obscuro, e seu futuro é incerto. Percorre o subúrbio da cidade até as proximidades de Inhaúma onde, recebe afluentes do Rio Timbó que possuía a terra mais escuras, nesta união forma Rio Faria- Timbó, onde no passado era promissor uma pescaria, um banho de rio, mas com a degradação do homem, o Rio está extremamente poluído. Deságua no canal do Cunha altura da linha vermelha próximo ao Fundão, que seu estado também lastimável.

Esgoto sendo jogado no Rio

Cruzando boa parte da zona norte, bairros como: Água Santa, Piedade, Encantado, Engenho de Dentro e Inhaúma, Engenho da Rainha, Cavalcanti, Tomás Coelho e Higienópolis. O rio sofre com graves problemas de poluição e está em estado de degradação total as autoridades esqueceram que ali e um rio ê não um condutor de esgoto/lixo.




A Senhora Sheila Maria Camaragibe,56 anos, morou na Rua José dos Reis, onde destaca que se podia tomar banho e pescar no rio. “O rio era limpo, tinha peixe, tinha aqueles girinos, meus irmãos tomavam banho no rio, ele só era marronzinho por causa do barro mas sujeira, lixo dentro do rio não existia”. relata a senhora, Atualmente mora na comunidade Fazendinha localidade conhecida como “casinhas”. Informa que a prefeitura há anos não realiza tratamentos no rio, antes tinha os guardiões do rio, que realizavam limpeza semanal, mas esse projeto acabou."Ha muitos anos que não fazem a limpeza aqui nesse rio, na época teve uns guardiões que passavam, mas agora só sujeira e lixo.Muita gente joga, muita imundice, móvel, garrafa, isso ai vai cada vez piorando" destaca a Senhora




Rio Faria- Timbo ( Engenho da Rainha)

Na bacia do Rio se encontra colchão, moveis, vestuários, crianças, casas e animais nas margens do rio, uma amostra que a própria população é responsável por tal poluição e degradação.
 "Ninguém toma providencia e o culpado somos nos mesmos que jogamos lixo,se a gente morador  não conservar quem ira conservar." Leandro Inácio da Silva, 38 aos, morador do Engenho da Rainha



"Nasci na fazenda no bairro de Inhauma, fui morador de lá até a idade de 23 anos, vivi naquela comunidade ali... novo, tirando areia do rio, catando materiais metálicas e vendendo. Aquele rio nos pescávamos , que e o Rio Faria -Timbó, ali não tinha ponte, era ponte de bambu, e depois foi feita a ponte de concreto armado que ate hoje se encontra no local. E eu e os companheiros na idade de 6, 7, 8, 9 a 10 anos de idade tirávamos areia do rio ate alcançar uma idade que poderia trabalhar de carteira assinada . 
Na época não existia manutenção do rio porque o rio era limpo, mas existia dragagens em certos pontos, mas eu não conheci, mas sim aonde nos estávamos fazíamos banca pra tirar areia e ali não precisava ser dragado, nos mesmos limpávamos o rio, o rio era limpo, tanto que dava peixe.
Casas as margens do Rio Faria - Timbo (Comunidade da Galinha)
a poluição do rio foi em 70, depois da enchente que foi muito forte e arrasou muita residência, foi muita chuva, muita lixo, e o rio foi poluindo e a população crescendo.
  
Depois da poluição foram fazer dragagem, mas não adiantou, tiveram que fazer canalização nova, que foi feita do Faria- Timbó ate Bonsucesso, foi feito o reparo do rio.

Tristeza, tenho lembrança, como era antes e como e hoje, antes a gente tomava banho, mergulhava, e pescava, hoje não pode nem chegar perto, muita sujeira, muito lixo e poluição, precisamos dar um basta nisso. João de Souza Santos Filho, 58 anos, aposentado.






terça-feira, 5 de abril de 2016

Respostas sobre o livro ´´ Jornalismo Móvel ´´

1- A identificação do fenômeno da mobilidade com a emergência de novas formas de produção e distribuição de noticias através de plataformas móveis como smartphones, tablets e afins, e suas utilidades para as rotinas de produção jornalística.
2 - O Jornalismo móvel é o futuro do jornalismo, devido a facilidade e praticidade de fazer notícia através das tecnologias móveis. Devido ao avanço tecnológico obtivemos essa facilidade de fazer notícia. 
3- 3.1 A expansão da mobilidade através das tecnologias móveis e das tecnologias sem fio desencadeou uma nova relação entre jornalismo e mobilidade com a apropriação dos territórios informacionais enquanto espaços para conexão e fluidez de conteúdos;
3.2 A localização das notícias através dos GPS inclusos nos dispositivos móveis, permitindo sua localização onde está sendo transmitida a notícia.

3.3
 A rapidez das atualizações mais constantes de noticias através de redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram e Whatsapp. 
4 - O consumo diário de conteúdos em dispositivos móveis é maior do que em outros meios de comunicação e até em computadores com acesso a internet. 
5- Descreva as cinco fases do jornalismo móvel contemporâneo propostas pelo autor.
1 fase: Tele – analógica (1960-1970) A noção tele-analógica vincula-se a estruturação baseada na herança do telégrafo sem fio como referência e o uso de tecnologias analógicas como gravadores de rolo e câmeras fotográficas e de vídeo, mais carregáveis que portáteis. Os registros e capturas de imagens, vídeos e áudios eram possibilitados, mas os dispositivos eram desconectados.
2 Fase: Portátil analógica (1980) Nessa fase explorava-se, em termos de marcos tecnológicos, os emergentes gravadores analógicos portáteis (walkman) com as fitas magnéticas para uso em emissoras de rádio e registro de entrevistas dentro do jornalismo impresso ou para reprodução em programas de rádio, mas com limitações em termos de transmissão. Essa fase é uma transição entre a tele – analógica e a mobilidade expansiva.
3 Fase: Mobilidade expansiva (1990) O jornalismo móvel com a digitalização do aparato e o surgimento de novos dispositivos. Primeiro, o surgimento de câmeras digitais e notebooks no inicio da década para uso jornalístico e no final desta palmtops e uso de redes digitais de telefonia para envio de conteúdos por voz e dados. As nuances atuais da mobilidade e da portabilidade emergem do final desse período. As tecnologias sem fio e portáteis ainda apresentavam recursos limitados para a prática em termos de hardware, software e redes sem fio. O jornalismo digital encontrava-se ainda na fase transpositiva.
4 Fase: Ubíqua (2000) O jornalismo móvel digital inicia-se, de fato, nessa fase enquanto definidora da expansão da relação jornalismo e mobilidade experimentada de forma incipiente na fase três e proliferando com o crescimento das redes sem fio ubíquas e dos computadores portáteis. A ubiquidade das conexões e a emergência dos smartphones levam à consolidação do jornalismo móvel digital no final desse período, principalmente, a partir de 2007 com o 3G e as experiências como a da agência Reuters. Essa é a década do jornalismo móvel.
5 fase: Alta performance e Era Pós-PC (2010 até os dias atuais) A quinta fase do jornalismo móvel digital está em andamento e se beneficia de um conjunto de tecnologias de alta velocidade (redes 4G, LTE) e de alta definição (HD, full HD). Além disso, os smartphones e tablets são lançados em diversos tamanhos e telas, alto processamento e crescente capacidade de armazenamento. Nesta conjuntura, a modalidade alcança seu desenvolvimento pleno e pode ser transporto para redes de televisão sem os problemas de transmissão até então verificados (baixa velocidade de conexão e de resolução de imagem) Essa fase performática inclui ainda na sua composição fatores como a demarcação da “Era pós-PC” (computação em nuvem) e cultura dos aplicativos.

Respostas sobre o Livro `` Como Escrever para Web``

1 - Onde cada regra está aberta a ser desafiada ou alterada.

2 -  ´´Não-jornalísticos reduzem o uso da retorica promocional e os usuários gastam menos tempo lendo as matérias. Os jornalísticos tem a integridade a seu favor e contam com o Editorial e o Equilíbrio Jornalístico``.

3 -  Os leitores metódicos são como
aqueles que liam de cima a baixo.“Não folheavam com muita frequência. (...) quando
se conectavam, usavam os menus descendentes e as barras de navegação para localizar as matérias”
o comportamento de escaneamento às múltiplas possibilidades oferecidas por uma página inicial que aponte para de 40 a 60 matérias, por meio de itens ou de parágrafos descritivos, e outros “dispositivos direcionais”, como as barras de navegação.

4 -  “Em média, um título tem menos de um segundo da atenção dos visitantes. Para os títulos – especialmente os maiores – parece que as primeiras duas palavras deveriam cativar verdadeiramente a atenção se você deseja captar os olhos”, dizem Steve Outing e Laura Ruel, os pesquisadores. “Percebemos que, quando se olha os parágrafos que seguem os títulos nas páginas iniciais de notícias, com frequência se olha só o terço esquerdo deles. Noutras palavras, a maioria das pessoas olha apenas o primeiro par de palavras – e só continua lendo se é animada por elas”, acrescentam.

5 - Explorar: busca de informação em geral. A busca não é motivada por um objetivo em particular. por um objetivo. • Encontrar: os usuários buscam um fato, documento ou pedaço de informação específicos. A busca é motivada • Coletar: busca de múltiplos fragmentos de informação. Quem busca está aberto a qualquer resposta, sem esperar uma em particular. Uma meta dirige o comportamento de quem busca.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Como se oficializou o dia internacional da mulher

O dia internacional da mulher é comemorado no dia oito de março, mas nem sempre foi assim. Daniela Lima escritora, ativista e colaboradora do Blog da Boitempo, explica em uma postagem no seu blog como e porque essa data foi escolhida.

A escritora relata que em setembro de 1909 a fevereiro de 1910 foi feita a primeira grande greve em uma indústria têxtil, realizada apenas por mulheres, chamada "o levante das 30 mil". O trabalhador  Rosey Safran GONZÁLEZ que se encontrava junto com as trabalhadoras, contou que no setor têxtil,as mulheres constituíam a maior parte da mão de obra. As condições em que trabalhavam eram deploráveis. (…) A paralisação começou no dia 27 de setembro de 1909, precisamente na Triangle Shirtwaist Company. (…) Os trabalhadores demandavam salários mais altos, melhorias nas condições de trabalho, abolição do sistema de subcontratação, jornada de trabalho de 52 horas semanais e, sobretudo, o reconhecimento de seus direitos sindicais. 

Em uma audiência no mês de novembro de 1909, na assembléia do sindicato das empresas Cooper, Clara Lemlich, trabalhadora , fez um discurso que marcou a história do movimento sindical em Nova York: “sou operária, uma dessas que estão em greve contra condições intoleráveis de trabalho. Estou cansada de ouvir oradores. (…) Estamos aqui é para decidir se entraremos ou não em greve. Apresento uma resolução a favor da greve geral já”.

''Entre 1911 e 1914, o Dia Internacional das Mulheres foi comemorado em datas diferentes do mês março. Apenas em 8 de março de 1917, com a deflagração da greve das tecelãs de São Petersburgo que impulsionou a Revolução Russa, esta data foi consagrada como o Dia Internacional das Mulheres. No entanto, organizações internacionais – como a ONU e a UNESCO – demoraram mais de 50 anos para reconhecer a data, e só o fizeram por pressão e insistência dos movimentos feministas." diz Daniela.

terça-feira, 22 de março de 2016

Exposição de 400 anos sem William Shakespeare

Em comemoração aos 400 anos da morte de Willian Shakespeare, o Ccult (Centro Cultural da Unisuam), está promovendo a exposição " 400 anos sem Shakespeare" em homenagem ao poeta, dramaturgo e ator inglês. Realizado pela professora Gloria Elena, o evento iniciou no dia 16 de março e se estenderá até 20 de abril. William Shakespeare é considerado o poeta mais influente do mundo, com obras traduzidas em diversos idiomas.  Das obras que estão compondo a exposição no Ccult encontram-se textos do escritor, livros e objetos ingleses, imagens da reprodução artística, teatral e cinematográfica de seus livros, além do espetáculo de Hamlet e mostra de cinema.

Muitos de seus textos especialmente os encenados no teatros permanecem vivos em nossas memórias, podemos encontrar em versões diferentes e modernas nos cinemas, televisão e na literatura. No Teatro brasileiro, Raul Cortes no ano 2000 interpretou o "Rei Lear", e Antonio Fagundes, Vera Fisher e Stênio Garcia em 1992 em ”MacBeth",  Daniel Oliveira no seriado "Som e Fúria" fez uma encenação de uma fala de "Hamlet". Filmes brasileiros como "Faroeste Caboclo" e "Garotas de Programas"  foram releituras de "Romeu e Julieta" e "Henrique IV e Henrique V". O filme "Rei Leão" foi um grande sucesso na década de 90 e foi inspirado nos textos de Hamlet. Novelas brasileiras também se inspiraram em Shakespeare, na novela "Senhora do Destino" que foi releitura de "Rei Lear" e "Pedra sobre Pedra", releitura de Romeu e Julieta. 
" Um dos maiores escritores de todos os tempos, maiores dramaturgos que o mundo já viu. Suas pecas de teatro são encenadas até hoje. A intenção da minha exposição é mostrar que existe Shakespeare no mundo contemporâneo e a ideia é retratar a leitura de Shakespeare em cartazes, fotos, novelas, filmes, entre outros objetos ingleses." Diz Gloria Elena, Curadora e Professora de Letras.



Willian Shakespeare foi amado e respeitado em sua própria época, mas sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje, especialmente pelo publico romântico, a estudante Caroline Ferreira cursa o quinto período de engenharia civil, relata que só conhecia Romeu e Julieta e se surpreendeu com a imensidão  de obras que o escritor possui e as adaptações modernas " Achei ótimo ao descobri relações entre novelas que eram inspiradas nas obras de Shakespeare, muito interessante. Apenas conhecia Romeu e Julieta.destaca a universitária. 
O estudante  Patrick Brasil  de engenharia civil, cursa o primeiro período, destaca que não tinha acesso aos textos do escritor e foi uma oportunidade para ele  " tinham obras que eu não achava que seria relacionadas a Shakespeare, e até algumas novelas. Conteúdo histórico muito bom, principalmente a parte de exposição. Moro em comunidade e não tinha muito acesso sobre o assunto, agora consigo ter  pois entrei na faculdade". diz Patrick.



Assim que nascemos, choramos por nos vermos 
                                     neste imenso palco de loucos"

terça-feira, 15 de março de 2016

A Folha e seus 95 anos

Em comemoração dos seus 95 anos , o jornal Folha de Sao Paulo realizou uma entrevista pela TV Folha com o seu Diretor- Executivo Sergio Davila. A entrevista realizada pelas as colunistas Natuza Nery e Monica Bergamo teve como pauta o futuro do jornalismo e questões políticas que estão em evidencia atualmente.

Sérgio deixou claro que o futuro do jornalista não está em risco , e sim o modelo de negócios que sustentam as empresas de comunicação, fazendo com que essa crise torne os recursos mais escassos.

''A Folha tem como objetivo cobrir a Mídia de forma crítica sim, e existe a possibilidade da mídia cobrir a própria mídia , estamos longe do modelo americano, porém somos o jornal mais perto de alcançar esse modelo, estamos bem posicionado nesse sentido . A mídia é um poder, e é vista como  o "quarto poder" por isso deve ser coberto. Somos 400 jornalistas e por mais que sejamos treinados diariamente para sermos imparciais, antes disso somos humanos e por isso não conseguiríamos tal perfeição , porém não podemos abrir mão desse objetivo.'' relatou Sérgio.

Falando sobre política, Davila explica que o seu jornal cobre todos os poderes constituídos e não apenas um em especial." Nos últimos 13 anos o foco esta sendo o PT pois ele esta no poder, quando a presidência era do PSDB , a folha cobriu nitidamente esse partido. Enquanto há poder a folha cobre nitidamente. A Folha não persegue ninguém, lida com os fatos com a maior destreza possível, sendo assim  não estamos contra ou a favor do Impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas queremos que isso seja resolvido o mais rápido possível.'' disse Sérgio.

O Diretor- Executivo afirma também que a Odebrecht patrocinou o evento de comemoração aos 95 anos da Folha de Sao Paulo, e independente das acusações da Lava Jato sobre a empreiteira isso não afetaria de modo algum o seu jornal.

Segue abaixo a entrevista realizada pela TV Folha.






terça-feira, 1 de março de 2016

A iniciativa que deu certo

         No dia 23 de fevereiro os alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Augusto Motta tiveram um bate-papo com Nataniel Souza, também estudante de Jornalismo e Diretor geral da empresa Noticiário Paralímpico. Atualmente cursando o oitavo período, ele conta um pouco sobre sua rotina e as experiências adquiridas com os esportes paralímpicos.
        Souza relata que a ideia originou-se na aula de projeto experimental. " Eu imaginei que poderia dar certo, mas não imaginava que daria tão certo assim ", disse. O jovem ganhou o prêmio Cidadão Socialmente Responsável oferecido pela Unisuam em 2015. 


Com o sucesso do seu site, Nataniel foi convidado pela Globo News para falar sobre o seu projeto  . Tendo como objetivo divulgar os atletas portadores de deficiência e mostrar suas habilidades em diferentes esportes, hoje ele está cobrindo eventos testes para as paralímpiadas de 2016. 
Contendo 22 modalidades, o maior medalhista é Daniel Dias na categoria natação. Segundo o estudante os atletas querem ser reconhecidos pelas medalhas conquistadas, e não por superação devido as suas deficiências físicas que tem no seu corpo. 
Os jogos paraolímpicos terão início no dia 07 de setembro e se estenderão até o dia 18 de setembro.