terça-feira, 7 de junho de 2016

Resumo do capítulo Internet e Transparência do livro '' Ciberpolítica Conceitos e Experiencias''

Esse capítulo descreve a ideia da criação do O  Portal da Transparência, que tem como objetivo aproximar e esclarecer os cidadãos sobre os atos do governo, de modo que o povo tenha voz ativa e participação politica. Ter como acompanhar o desempenho dos representantes fazendo com que os mesmos prestem contas aos representados. A transparência permite o controle público para os bens públicos fazendo com que os cidadãos julguem o que for apenas do interesse coletivo.

Essa iniciativa realizada pela Controladoria Geral da União, permite ao cidadão verificar receitas e despesas do Governo Federal com pessoas físicas e jurídicas, além de dar acesso ao link com formulário para denúncias de malversação de recursos públicos. Tornando a corrupção ciberpolítica e a cooptação de agentes do Estado algo mais arriscado, fazendo com que no futuro a esfera civil pressione o Estado a criar maneiras de ouvir os cidadãos. Estão disponíveis consultas relativas a servidores públicos, gastos com diárias, ocupação de apartamentos funcionais, empresas que prestam serviços ao Governo, dentre outros dados.

De acordo com o autor, favorecer uma cultura da transparência passa, então, pela adoção de mecanismos de comunicação que, sintonizados com políticas de Estado (e não somente de governo), impliquem constrangimentos legais a servidores, afastando a possibilidade de que as informações oferecidas sejam apenas aquelas cuidadosamente calculadas de acordo com interesses políticos. Tendo isso em vista,  o argumento de Meijer (2009), quando este afirma que a questão central no debate sobre transparência se refere à quantidade de dados disponíveis e a diminuição na confiança que os cidadãos têm nos políticos e nas instituições por passarem a ter maior conhecimento por exemplo, de como o dinheiro público é aplicado. Isso indica, portanto, que nem sempre mais comunicação significa diminuição da desconfiança – da mesma forma que mais oportunidades de debater em fóruns on-line não implicam que haverá maior compreensão entre os litigantes. 

Comparando o Think Olga com a GGN em relacao ao estupro da jovem de 16 anos.

Think Olga é um site idealizado pela jornalista Juliana de Farias com o intuito de relatar os direitos das mulheres com a missão de retratar a voz feminina. Em meio a noticias que circulam nas grandes mídias, percebemos que muitas vezes as mulheres não tem voz ativa e são generalizadas pelo o ocorrido.

O dever dos veículos de comunicação é informar, sem opinar os acontecimentos para que não ocorra uma manipulação cultural ao chegar aos telespectadores, em momento nenhum esconder os fatos. No caso da Jovem de 16 anos que foi dopada e estuprada por mais de 30 homens, muitas informações distorce o que pode de acontecido realmente.
Em versões diversas, retratam que a jovem pode ter concedido o abuso, mesmo que os vídeos divulgados nas redes sócias comprovem ao contrário, indagam que a mesma já esta acostumada a frequentar comunidades e ter relações sexuais com vários homens eu suária de drogas.

Em um texto de Luis Nassif para o site GGN destaca que a mídia teme desmentir o fato,que a jovem não foi estuprada e a imprensa se tornou refém das primeiras versões publicadas. Para que os fatos que não ocorreu estupro e sim sexo concedido garimpam pequenas peças de informações, que acabam se perdendo entre um noticiário e outro para não perderem as manchetes principais.

Segundo o site Olga muitas mulheres tem vergonha de denunciarem seus parceiros ouse quando acontece algo inesperado. Culpar a mulher se torna sempre mais fácil, pois ela usa uma roupa mais curta e justa, frequentar baile funk, o batom que chama atenção esta pedindo para ser estuprada. No Rio de Janeiro, um estado que, entre janeiro e abril de 2016, registrou 13 estupros por dia, somente 6% dos acusados de estupro foram a julgamento em 2015, segundo dados obtidos pela revista Época. Em São Paulo, o número sobre para 10,9% – ainda baixíssimo e desanimador para quem viveu essa dor e deseja buscar justiça. (Dados retirados do site Think Olga)

Comparando informações sobre abusos cometidos contra mulheres no Think Olga e o texto de Luis Nassif para o GGN, percebemos que na visão de Luis a Jovem de 16 anos não foi estuprada, mesmo dopada como aparece nos vídeos ela estava naquele local porque quis e a mídia não desmente para não ficar mal com os leitores, porém segundo a lei “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.” Caso a vítima tenha entre 14 e 18 anos, a pena é mais severa – abaixo disso, qualquer conjunção carnal é considerada estupro de vulnerável, independente do consentimento da vítima.





terça-feira, 31 de maio de 2016

Cidade Maravilhosa nas lentes

O curso de turismo e Hotelaria da Unisuam, promove uma exposição junto ao Ccult (Centro Cultural da Unisuam) homenageando a cidade do Rio de Janeiro “Apaixonados pelo Rio”, onde é retratado o encantamento da cidade maravilhosa pelos olhos de cinco amantes da fotografia convidados pelo professor Bayard Boiteux coordenador do curso de turismo, que idealizou a exposição e também expôs suas obras onde pretende mostrar um Rio cheio de charme, com belezas naturais e repleto de diversidades. A exposição iniciou na abertura do Evento I Semana de Turismo e Hotelaria no dia 16 de Maio de 2016 e se estendera até o dia 16 de Junho de 2016.
Bayard Boiteux
O professor e coordenador do curso de turismo Bayard Boiteux, escritor, pesquisador e Vice-presidente executivo da Associação de Embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro. 
não se considera fotografo profissional, mas sim um amante da fotografia, Possui um acervo com 20 mil fotos referente aos 189 países que visitou, é autor do livro de fotos Vivencias Turísticas Rostos, Paisagem e Experiências culturais pela editora Mito. Suas fotos já foram expostas individuais em cinco exposições, no Rio e em outros países. 
Altayr Derossi
O professo Altayr fotografo e coordenador do curso de Jornalismo, é um dos convidados da exposição, cinco fotos com historias diferentes e contrates da cidade, uma do Complexo do Alemão, uma de Cabo Frio e três de Paraty. A foto do complexo do alemão o professor considera muito importante, pois mostra o elemento humano que no caso é uma criança, um menino soltando pipa com o fundo o teleférico “A foto do garoto no complexo do alemão retrata um pouco meu projeto social onde tento mostrar outro lado da comunidade, que conhecemos só pela violência, o meu objetivo ali, era resgatar a  esperança que há naquele local, principalmente com as crianças, tentar identificar o lado bom de uma comunidade que não é só um olhar triste.” Destaca o Mestre Altayr.
 
Alicinha Silveira
"Amante por fotografia e Produtora do Programa painel do Amanha da Rádio Roquete Pinto."
Cristina Lacerda 

   "Fotografa há mais de 20 anos, especialista em comunicação empresarial e fotos áreas. Cobriu os principais eventos da Cidade do Rio de Janeiro. Participou de exposições no Brasil e no exterior "

Evandro Teixeira
"Iniciou a carreira em 1958 na área de fotojornalismo, no Jornal Carioca Diário Noite, em 1963 começou a trabalhar para o Jornal do Brasil, onde permaneceu por 40 anos. O seu acervo de fotos no museu de Belas Artes Zurique, na Suíça, Museu da arte moderna La Tertulha, Colômbia, do Masp em Ao Paulo , do MAM e do MAR ambos no Rio de Janeiro. Um dos seus livros de Fotojornalismo esta exposto na biblioteca do Centro de Artes George Pompidou, em Paris."     

terça-feira, 17 de maio de 2016

Curso de audiovisual online e gratuito oferecido pela ANJ, Google e o Centro Knigth será ministrado por um brasileiro.



Associação Nacional de Jornais (ANJ) e do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, juntamente com o apoio do Google oferecerá o Curso Online Aberto e Massivo o MOOC (sigla em inglês), que tem o objetivo de aprimorar a produção audiovisual no jornalismo online, sendo considerado a peça principal para diversificar o mercado digital. As inscrições se iniciam no dia 6 de junho e se estenderá até 3 de julho de 2016, sendo gratuito.  Será conduzida por João Wainer,  fotógrafo, jornalista, documentarista e ex diretor da Tv Folha. Wainer  ganhou diversos prêmios em edição de telejornalismo e documentários.

Durante quatro semanas o jornalista ensinará como desenvolver uma linguagem forte e consistente na produção audiovisual, acrescentando recursos necessários ao videojornalista, equipamentos utilizados, captação de áudio, montagemfinalização de vídeos para a Internet. "Está claro que as novas gerações se informam cada vez mais através do vídeo e isso faz do desenvolvimento de uma nova linguagem de jornalismo na web algo fundamental para a sobrevivência dos veículos de texto", disse João Wainer, ao explicar que a ênfase do curso será em ajudar os profissionais de meios impressos a produzir vídeos para dispositivos digitais.

O curso incluirá vídeos, tutoriais, materiais de leitura, exercícios e fóruns de debate, estará dividido em módulos semanais e  o conteúdo poderá ser acessado a qualquer momento. Porém cada módulo semanal terá um prazo para a entrega dos exercícios e participação nos fóruns de debate. O curso é gratuito, porém se o aluno desejar receber o certificado devera pagar uma taxa administrativa de 30 dólares por meio de cartão de crédito internacional e cumprir ativamente aos testes e exercícios propostos.










terça-feira, 10 de maio de 2016

O Vem Comigo e a cultura carioca

O site Vem Comigo é composto por Eduardo Leonel ( Editor-chefe), Gil Coutinho ( Coordenador Executivo), Vanusa Pereira ( Redatora-chefe), Fernanda Braz (Identidade Visual). Além dos colaboradores Alexandre Lima, Neila Marinho, Paulo Henrique PH, Mariane Euzébio e Lívia Dias.

Gil Coutinho e Vanusa Pereira estiveram presentes na Unisuam na última quarta-feira, dia quatro de maio de dois mil e dezesseis para apresentar o site VEM COMIGO para os alunos da aula de jornalismo online dirigida pelo o professor Ovídio Motta. O objetivo do projeto é divulgar informações sobre a cultura carioca.


Ex aluno da Unisuam, Gil, iniciou suas atividades jornalísticas com doze anos editando o jornal do bairro em que morava com recortes de revistas, logo passou para rádio comunitária onde ministrava a aula de edição, trabalhou na Fio Cruz como assessor de imprensa, e lá recebeu o incentivo a para iniciar a faculdade de jornalismo. Iniciou os estudos em  2006, logo depois começou a trabalhar como repórter na CNT no programa FALA BAIXADA e teve que trancar os estudos por falta de tempo. Retornou a  três anos e se formou, agora está no projeto do site.

No entanto, Vanusa, não tinha experiência com jornalismo, trabalhou desde seus 17 anos em administração de logística. A redatora-chefe relatou " Decidi fazer a faculdade por puro idealismo , não me arrependo... o grande desafio de fazer e criar o site além de exercitar a arte jornalística, é tudo que o envolve. Começamos o site intuitivamente e agora já temos um manual com menos de um ano e site. "
Os dois comentaram que com apenas sete meses do site no ar, eles recebem mais de quarenta e-mails por dia com solicitações de cobertura de eventos, assessoria de imprensa, pratos novos de restaurantes, eventos em lonas culturais entre outros eventos que envolvem cultura. Ambos deixaram claro que precisam de mais colabores para o projeto, pois a demanda está sendo muito grande, logo precisam aumentar sua equipe.



Matéria realizada por Hellen Santos e Nathaly Pinheiro.







quarta-feira, 4 de maio de 2016

Resenha do texto " Webjornalismo - Consideracoes Gerais sobre o Jornalismo na Web "

Com o surgimento de novos meios de comunicação, novas rotinas e novas técnicas jornalísticas, o jornal  impresso, de rádio e televisão utilizam linguagens adaptadas. Com o avanço da internet diariamente, surgiu o jornalismo online, que é uma nova plataforma para a divulgação da noticia
A comodidade que o ambiente on-line disponibiliza, a facilidade de acompanhar a noticia a qualquer momento sem depender de horário de programações e/ou compra de um jornal impresso, são privilégios que o jornalismo online trouxe para os cidadãos, os mesmos, que também podem fazer notícia através de aparelhos móveis com acesso a internet.
Devido a divulgação de noticias através de fotos, vídeos, democratizando a informação, atualmente qualquer um pode se tornar criador de conteúdo.
Essa rapidez na construção e distribuição da informação fizeram com que as empresas melhorassem sua relação com seu consumidor, portanto qualquer questionamento feito pelo cliente seria respondido e publicado em poucas horas.



terça-feira, 3 de maio de 2016

Rio Faria-Timbó, será que ainda sou ?


Nascendo na Serra dos Pretos Forros bairro da Água Santa zona norte do Rio de Janeiro, o Rio Faria, era límpido, mas o presente esta obscuro, e seu futuro é incerto. Percorre o subúrbio da cidade até as proximidades de Inhaúma onde, recebe afluentes do Rio Timbó que possuía a terra mais escuras, nesta união forma Rio Faria- Timbó, onde no passado era promissor uma pescaria, um banho de rio, mas com a degradação do homem, o Rio está extremamente poluído. Deságua no canal do Cunha altura da linha vermelha próximo ao Fundão, que seu estado também lastimável.

Esgoto sendo jogado no Rio

Cruzando boa parte da zona norte, bairros como: Água Santa, Piedade, Encantado, Engenho de Dentro e Inhaúma, Engenho da Rainha, Cavalcanti, Tomás Coelho e Higienópolis. O rio sofre com graves problemas de poluição e está em estado de degradação total as autoridades esqueceram que ali e um rio ê não um condutor de esgoto/lixo.




A Senhora Sheila Maria Camaragibe,56 anos, morou na Rua José dos Reis, onde destaca que se podia tomar banho e pescar no rio. “O rio era limpo, tinha peixe, tinha aqueles girinos, meus irmãos tomavam banho no rio, ele só era marronzinho por causa do barro mas sujeira, lixo dentro do rio não existia”. relata a senhora, Atualmente mora na comunidade Fazendinha localidade conhecida como “casinhas”. Informa que a prefeitura há anos não realiza tratamentos no rio, antes tinha os guardiões do rio, que realizavam limpeza semanal, mas esse projeto acabou."Ha muitos anos que não fazem a limpeza aqui nesse rio, na época teve uns guardiões que passavam, mas agora só sujeira e lixo.Muita gente joga, muita imundice, móvel, garrafa, isso ai vai cada vez piorando" destaca a Senhora




Rio Faria- Timbo ( Engenho da Rainha)

Na bacia do Rio se encontra colchão, moveis, vestuários, crianças, casas e animais nas margens do rio, uma amostra que a própria população é responsável por tal poluição e degradação.
 "Ninguém toma providencia e o culpado somos nos mesmos que jogamos lixo,se a gente morador  não conservar quem ira conservar." Leandro Inácio da Silva, 38 aos, morador do Engenho da Rainha



"Nasci na fazenda no bairro de Inhauma, fui morador de lá até a idade de 23 anos, vivi naquela comunidade ali... novo, tirando areia do rio, catando materiais metálicas e vendendo. Aquele rio nos pescávamos , que e o Rio Faria -Timbó, ali não tinha ponte, era ponte de bambu, e depois foi feita a ponte de concreto armado que ate hoje se encontra no local. E eu e os companheiros na idade de 6, 7, 8, 9 a 10 anos de idade tirávamos areia do rio ate alcançar uma idade que poderia trabalhar de carteira assinada . 
Na época não existia manutenção do rio porque o rio era limpo, mas existia dragagens em certos pontos, mas eu não conheci, mas sim aonde nos estávamos fazíamos banca pra tirar areia e ali não precisava ser dragado, nos mesmos limpávamos o rio, o rio era limpo, tanto que dava peixe.
Casas as margens do Rio Faria - Timbo (Comunidade da Galinha)
a poluição do rio foi em 70, depois da enchente que foi muito forte e arrasou muita residência, foi muita chuva, muita lixo, e o rio foi poluindo e a população crescendo.
  
Depois da poluição foram fazer dragagem, mas não adiantou, tiveram que fazer canalização nova, que foi feita do Faria- Timbó ate Bonsucesso, foi feito o reparo do rio.

Tristeza, tenho lembrança, como era antes e como e hoje, antes a gente tomava banho, mergulhava, e pescava, hoje não pode nem chegar perto, muita sujeira, muito lixo e poluição, precisamos dar um basta nisso. João de Souza Santos Filho, 58 anos, aposentado.