terça-feira, 5 de abril de 2016

Respostas sobre o livro ´´ Jornalismo Móvel ´´

1- A identificação do fenômeno da mobilidade com a emergência de novas formas de produção e distribuição de noticias através de plataformas móveis como smartphones, tablets e afins, e suas utilidades para as rotinas de produção jornalística.
2 - O Jornalismo móvel é o futuro do jornalismo, devido a facilidade e praticidade de fazer notícia através das tecnologias móveis. Devido ao avanço tecnológico obtivemos essa facilidade de fazer notícia. 
3- 3.1 A expansão da mobilidade através das tecnologias móveis e das tecnologias sem fio desencadeou uma nova relação entre jornalismo e mobilidade com a apropriação dos territórios informacionais enquanto espaços para conexão e fluidez de conteúdos;
3.2 A localização das notícias através dos GPS inclusos nos dispositivos móveis, permitindo sua localização onde está sendo transmitida a notícia.

3.3
 A rapidez das atualizações mais constantes de noticias através de redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram e Whatsapp. 
4 - O consumo diário de conteúdos em dispositivos móveis é maior do que em outros meios de comunicação e até em computadores com acesso a internet. 
5- Descreva as cinco fases do jornalismo móvel contemporâneo propostas pelo autor.
1 fase: Tele – analógica (1960-1970) A noção tele-analógica vincula-se a estruturação baseada na herança do telégrafo sem fio como referência e o uso de tecnologias analógicas como gravadores de rolo e câmeras fotográficas e de vídeo, mais carregáveis que portáteis. Os registros e capturas de imagens, vídeos e áudios eram possibilitados, mas os dispositivos eram desconectados.
2 Fase: Portátil analógica (1980) Nessa fase explorava-se, em termos de marcos tecnológicos, os emergentes gravadores analógicos portáteis (walkman) com as fitas magnéticas para uso em emissoras de rádio e registro de entrevistas dentro do jornalismo impresso ou para reprodução em programas de rádio, mas com limitações em termos de transmissão. Essa fase é uma transição entre a tele – analógica e a mobilidade expansiva.
3 Fase: Mobilidade expansiva (1990) O jornalismo móvel com a digitalização do aparato e o surgimento de novos dispositivos. Primeiro, o surgimento de câmeras digitais e notebooks no inicio da década para uso jornalístico e no final desta palmtops e uso de redes digitais de telefonia para envio de conteúdos por voz e dados. As nuances atuais da mobilidade e da portabilidade emergem do final desse período. As tecnologias sem fio e portáteis ainda apresentavam recursos limitados para a prática em termos de hardware, software e redes sem fio. O jornalismo digital encontrava-se ainda na fase transpositiva.
4 Fase: Ubíqua (2000) O jornalismo móvel digital inicia-se, de fato, nessa fase enquanto definidora da expansão da relação jornalismo e mobilidade experimentada de forma incipiente na fase três e proliferando com o crescimento das redes sem fio ubíquas e dos computadores portáteis. A ubiquidade das conexões e a emergência dos smartphones levam à consolidação do jornalismo móvel digital no final desse período, principalmente, a partir de 2007 com o 3G e as experiências como a da agência Reuters. Essa é a década do jornalismo móvel.
5 fase: Alta performance e Era Pós-PC (2010 até os dias atuais) A quinta fase do jornalismo móvel digital está em andamento e se beneficia de um conjunto de tecnologias de alta velocidade (redes 4G, LTE) e de alta definição (HD, full HD). Além disso, os smartphones e tablets são lançados em diversos tamanhos e telas, alto processamento e crescente capacidade de armazenamento. Nesta conjuntura, a modalidade alcança seu desenvolvimento pleno e pode ser transporto para redes de televisão sem os problemas de transmissão até então verificados (baixa velocidade de conexão e de resolução de imagem) Essa fase performática inclui ainda na sua composição fatores como a demarcação da “Era pós-PC” (computação em nuvem) e cultura dos aplicativos.

Respostas sobre o Livro `` Como Escrever para Web``

1 - Onde cada regra está aberta a ser desafiada ou alterada.

2 -  ´´Não-jornalísticos reduzem o uso da retorica promocional e os usuários gastam menos tempo lendo as matérias. Os jornalísticos tem a integridade a seu favor e contam com o Editorial e o Equilíbrio Jornalístico``.

3 -  Os leitores metódicos são como
aqueles que liam de cima a baixo.“Não folheavam com muita frequência. (...) quando
se conectavam, usavam os menus descendentes e as barras de navegação para localizar as matérias”
o comportamento de escaneamento às múltiplas possibilidades oferecidas por uma página inicial que aponte para de 40 a 60 matérias, por meio de itens ou de parágrafos descritivos, e outros “dispositivos direcionais”, como as barras de navegação.

4 -  “Em média, um título tem menos de um segundo da atenção dos visitantes. Para os títulos – especialmente os maiores – parece que as primeiras duas palavras deveriam cativar verdadeiramente a atenção se você deseja captar os olhos”, dizem Steve Outing e Laura Ruel, os pesquisadores. “Percebemos que, quando se olha os parágrafos que seguem os títulos nas páginas iniciais de notícias, com frequência se olha só o terço esquerdo deles. Noutras palavras, a maioria das pessoas olha apenas o primeiro par de palavras – e só continua lendo se é animada por elas”, acrescentam.

5 - Explorar: busca de informação em geral. A busca não é motivada por um objetivo em particular. por um objetivo. • Encontrar: os usuários buscam um fato, documento ou pedaço de informação específicos. A busca é motivada • Coletar: busca de múltiplos fragmentos de informação. Quem busca está aberto a qualquer resposta, sem esperar uma em particular. Uma meta dirige o comportamento de quem busca.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Como se oficializou o dia internacional da mulher

O dia internacional da mulher é comemorado no dia oito de março, mas nem sempre foi assim. Daniela Lima escritora, ativista e colaboradora do Blog da Boitempo, explica em uma postagem no seu blog como e porque essa data foi escolhida.

A escritora relata que em setembro de 1909 a fevereiro de 1910 foi feita a primeira grande greve em uma indústria têxtil, realizada apenas por mulheres, chamada "o levante das 30 mil". O trabalhador  Rosey Safran GONZÁLEZ que se encontrava junto com as trabalhadoras, contou que no setor têxtil,as mulheres constituíam a maior parte da mão de obra. As condições em que trabalhavam eram deploráveis. (…) A paralisação começou no dia 27 de setembro de 1909, precisamente na Triangle Shirtwaist Company. (…) Os trabalhadores demandavam salários mais altos, melhorias nas condições de trabalho, abolição do sistema de subcontratação, jornada de trabalho de 52 horas semanais e, sobretudo, o reconhecimento de seus direitos sindicais. 

Em uma audiência no mês de novembro de 1909, na assembléia do sindicato das empresas Cooper, Clara Lemlich, trabalhadora , fez um discurso que marcou a história do movimento sindical em Nova York: “sou operária, uma dessas que estão em greve contra condições intoleráveis de trabalho. Estou cansada de ouvir oradores. (…) Estamos aqui é para decidir se entraremos ou não em greve. Apresento uma resolução a favor da greve geral já”.

''Entre 1911 e 1914, o Dia Internacional das Mulheres foi comemorado em datas diferentes do mês março. Apenas em 8 de março de 1917, com a deflagração da greve das tecelãs de São Petersburgo que impulsionou a Revolução Russa, esta data foi consagrada como o Dia Internacional das Mulheres. No entanto, organizações internacionais – como a ONU e a UNESCO – demoraram mais de 50 anos para reconhecer a data, e só o fizeram por pressão e insistência dos movimentos feministas." diz Daniela.